segunda-feira, 4 de julho de 2011

RIR E SER FELIZ

Você já deve ter ouvido falar que a depressão é a doença do século, não é mesmo? E é verdade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão será a doença mais comum em todo o mundo nos próximos vinte anos, afetando mais pessoas que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas. Por isso, é importante saber o quanto o sorriso pode fazer toda a diferença. 

Dezenas de estudos científicos sérios andam relacionando as gargalhadas e os estados de otimismo a melhorias consideráveis no sistema imunológico. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, pessoas felizes têm mais chances de combater de maneira eficaz o vírus da gripe. Nelas, o nível de anticorpos no sangue é grande. 

Outra pesquisa, dessa vez realizada por especialistas israelenses, sugere que sentir-se feliz ajuda a prevenir o câncer de mama. A equipe da Universidade de Ben-Gurion entrevistou mais de 250 mulheres com idade entre 25 e 45 anos, todas diagnosticadas com câncer de mama, e outro grupo de indivíduos saudáveis e constatou que a maioria das mulheres que desenvolveram tumor vivenciou algum evento traumático. O resultado corrobora uma série de pesquisas anteriores. Elas sugeriam que o estresse pode aumentar os níveis de estrogênio em mulheres, hormônio que pode desencadear e alimentar o câncer. 

Entender tudo isso é simples. É que a cada esboço de um sorriso estão relacionados estímulos fisiológicos. Entre eles, a produção de neurotransmissores como a serotonina e as endorfinas. "Esses são os mesmos hormônios que o corpo libera quando são praticados exercícios físicos", diz o cardiologista Walmor Lemke. Eles mantêm a pressão estável e favorecem todo o sistema cardiovascular. "O mau humor, ao contrário, estimula a produção de adrenalina e noradrenalina, hormônios que estão relacionados à ansiedade e ao estresse, causando vasoconstrição e elevação da pressão sanguínea", completa o especialista.

O mau humor provoca a descarga de hormônios que acabam favorecendo o desenvolvimento de doenças psicossomáticas, aquelas de fundo emocional. "Na neurologia sabemos que o estado emocional do paciente é determinante no desenvolvimento de doenças autoimunes, por exemplo", afirma o médico Otto Fusto, do Centro Neurológico do Hospital das Nações. Muitas das principais queixas de pacientes que chegam aos consultórios, como cefaleia, dores no estômago ou insônia, também estão relacionadas às alterações emocionais. 

Gostou de saber sobre a importância de um sorriso?

fonte: http://www.condorodonto.com.br/papodeconsultorio/conteudo.asp?cdConteudo=256

Nenhum comentário:

Postar um comentário