quinta-feira, 30 de junho de 2011

Em busca do sorriso perfeito

Novidades da odontologia estética melhoram ainda mais resultados de tratamentos
O dentista carioca Altair Andrade, 42 anos, almoçava quando sentiu dor em um de seus pré-molares. O diagnóstico: fratura. O prognóstico: deveria extraí-lo rapidamente. Fossem outros tempos, ele teria um bom motivo para ficar deprimido, pois teria de esperar pelo menos seis meses para voltar a sorrir sem a falha na arcada dentária. Este seria o período necessário para realizar um implante dentário no local. Em algumas horas, porém, Andrade saiu do consultório de um colega já com uma prótese provisória. Numa tacada, cuidou da parte técnica e da estética. Sim, odontologia é também, e cada vez mais, beleza. O Brasil - que ocupa o segundo lugar no ranking mundial da odontologia estética, atrás apenas dos Estados Unidos - amplia enormemente o movimento em clínicas com pacientes em busca de implantes, aparelhos corretivos, cirurgias na gengiva, clareamentos e outros procedimentos prioritariamente estéticos. O avanço da tecnologia permite resultados rápidos, como no caso de Andrade, e está cheio de novidades. Só o que não muda é o susto na hora do orçamento: uma transformação bucal mais radical pode ultrapassar R$ 100 mil.

O tratamento mais procurado da odontologia estética é o clareamento. Nesta área, a opção mais recente é a nova versão do Zoom2, sistema que promete resultados em uma única sessão. Primeiro, os dentes são recobertos com um gel à base de peróxido de hidrogênio. Em seguida, é aplicada uma luz azul (LED). As ondas quebram as moléculas do princípio ativo do gel, liberando o oxigênio. É ele que penetra na dentina e embranquece os pigmentos escuros. Um estudo sobre a eficácia do Zoom2 deve começar em breve no Brasil. Porém, muitos especialistas acreditam que o sistema mais comum - aplicação de um gel em casa pelo próprio paciente durante cerca de três semanas - é o jeito mais eficiente de conquistar um sorriso branco. "Só é preciso um pouco de paciência", diz o carioca Marcelo Fonseca, fundador da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética.

Outro desejo freqüente nas clínicas é o alinhamento dos dentes. Mas para que os aparelhos não fiquem à mostra, formando o famoso mas por vezes incômodo sorriso metálico, muito se tem procurado por alternativas. Uma das mais badaladas é o invisalign. Apontado como o mais discreto dos aparelhos, ele é fruto de uma sofisticada tecnologia criada pela empresa americana Align Technology. O molde e as informações clínicas do paciente são encaminhados para a companhia. Lá, um programa de computador 3D calcula como os dentes irão se movimentar a cada 15 dias. Em seguida, vários aparelhos transparentes são enviados para o paciente. De tempos em tempos, ele os troca de acordo com a trajetória do alinhamento. Além disso, o invisalign é móvel e pode ser retirado na hora das refeições. Tantas facilidades têm um preço alto: pode custar R$ 11 mil. Para quem não dispõe de tantos recursos, há a alternativa dos chamados mini aparelhos. Eles são caracterizados por braquetes (aquelas peças que se parecem com pequenos parafusos colados aos dentes) menores do que os convencionais. Também são presos por travas, o que dispensa o uso dos elásticos e fios metálicos dos aparelhos tradicionais.

Muitos detalhes de estética são resolvidos com facetas e fragmentos de porcelana - ambos são lâminas finíssimas, coladas aos dentes. "A diferença é que os fragmentos, mais modernos, são aplicados sem que haja desgaste do esmalte dentário e de forma bastante artesanal para que o dentista remodele somente as partes necessárias", explica Marcelo Kyrillos, do Ateliê Oral, de São Paulo. A transformação leva, no máximo, três dias. Mas as facetas continuam úteis quando o caso requer uma transformação maior do dente, como foi o caso da modelo gaúcha Vand Colleto, 30 anos. Ela tinha os dois dentes superiores da frente muito menores que os demais. "Sofri bastante por causa disso. Tinha vergonha de sorrir", conta. Após a repaginada, o incômodo desapareceu.

Algumas imperfeições, porém, só se resolvem com procedimentos mais invasivos, como os implantes. Ele substitui as tradicionais coroas, que encaixavam dentes falsos nos locais onde havia perda de um ou mais dentes. "O implante restitui não só a beleza como a função do dente extraído", explica o implantodontista Mario Groisman, do Rio de Janeiro. Para melhorar ainda mais os resultados, muitos especialistas estão usando um molde também feito com o auxílio de um programa de computador. Ele é colocado sobre o local onde será implantado o novo dente e possibilita ao cirurgião a implantação precisa na gengiva do pino de titânio em que a prótese dentária será fixada. Segundo os adeptos, o recurso reduz a chance de cortes desnecessários e acelera a recuperação do tecido gengival.
 Fonte: Isto É Online

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Gravidez e os cuidados com a higiene bucal

Uma mulher grávida sabe que durante a gestação alguns cuidados devem ser tomados. Evitar alguns alimentos, que são fontes de altas calorias, e cuidar da saúde do corpo é a melhor forma para garantir uma gravidez tranquila para a mamãe e para o bebê. Mas, e a saúde bucal? O que fazer para que a futura mamãe possa garantir uma boa saúde ao filho desde a barriga cuidando da boca? Quem responde a essas dúvidas é a Dra. Fátima Caldeira, do SPA Dental, localizado em São Paulo.
A profissional começa dizendo que diferentemente do que muita gente pensa a gestante pode sim receber tratamento odontológico. “Em qualquer idade gestacional, ela poderá ser atendida, embora o segundo trimestre (3º ao 6º mês de gestação) seja o momento mais oportuno, porque nessa fase, ela se encontra num período de maior estabilidade”, diz  Dra. Fátima.
A especialista também lembra que durante a gravidez ocorrem algumas alterações que podem levar a problemas dentais ou gengivais. Os mais comuns são: gengivite gravídica, devido ao aumento dos hormônios progesterona e estrógeno; a presença de náuseas e vômitos frequentes pode afetar o esmalte dos dentes, devido ao aumento da acidez bucal e também o que é conhecido como “secura de boca”.“Esse problema muito comum durante a gravidez, conhecido também como Xerostomia, pode ser amenizado através do aumento do consumo de água, balas ou gomas de mascar sem açúcar”, explica.
Sobre o uso da anestesia, a doutora diz que não existem riscos, desde que o efeito dos anestésicos e as alterações que ocorrem durante a gravidez sejam de conhecimento do dentista responsável pelo tratamento. “As gestantes podem apresentar uma elevação da pressão arterial e isso deve ser levado em conta. O dentista junto com o ginecologista deverá escolher o anestésico apropriado”.
E quando as mães são orientadas a terem uma alimentação balanceada não é à toa. A gestante tem que consumir produtos constituídos por diferentes grupos de alimentos, entre eles, carne, frutas, legumes, verduras, cereais, leite e seus derivados. “A saúde bucal da mãe é muito importante, pois segundo estudiosos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, uma vez na circulação as bactérias que vivem num sorriso mal conservado disparam reações químicas que apressam o parto”, diz. “Se os cálculos forem precisos, uma gengivite aparentemente simples consegue aumentar em até sete vezes as chances de uma mãe ganhar um bebê prematuro”, completa a especialista.
A doutora Fátima também lembra que a saúde bucal da mãe tem tudo a ver com a saúde bucal da criança. Os pais, particularmente a mãe, determinam muito o comportamento que os filhos adotarão para ter uma higiene bucal adequada, pois é a partir do 4º mês de vida intra-uterina que começa a se desenvolver o paladar do bebê. Portanto, a alimentação da gestante será responsável pelas preferências alimentares da criança após o nascimento.
E não esqueça: Para se evitar problemas dentais durante a gravidez é necessário uma higiene bucal apropriada e isso só será possível com o acompanhamento de um profissional.
Dra. Fátima Caldeira

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cuidado odontológico nos hospitais pode salvar vidas

Diminuir o tempo das internações, reduzir custos hospitalares e evitar a mortalidade – estes resultados podem ser facilitados prestando-se a devida assistência à saúde bucal dos pacientes, especialmente os que se encontram em estado crítico.
Com a proximidade do Dia do Hospital, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) chama a atenção do poder público para a importância de se institucionalizar o trabalho do cirurgião-dentista no ambiente hospitalar em que sua presença se faz ainda mais necessárias, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
A ABO defende junto ao poder público a inclusão do cirurgião-dentista nas equipes multidisciplinares das UTIs por considerar que a falta de atendimento odontológico contribui para a proliferação de bactérias e fungos mais fortes nem sempre comuns ao meio bucal. Além de causar problemas bucais, estes microrganismos podem facilitar outras infecções e doenças sistêmicas, principalmente as respiratórias, já que são aspirados e chegam ao pulmão. Assim, não só a boca do paciente é prejudicada, mas também sua saúde geral e sua recuperação – um prejuízo injustificável levando-se em consideração, ainda, que o cuidado com a saúde bucal é um serviço de custo relativamente reduzido, pois costuma envolver processos simples e rápidos.
O trabalho do cirurgião-dentista nas UTIs proporcionaria, ainda, economia à saúde pública brasileira, racionalizando o uso de medicamentos, reduzindo os custos com exames complementares, melhorando e envolvendo toda a equipe da unidade em um trabalho multiprofissional integrado, como indicam as diretrizes do Sistema único de Saúde (SUS), melhorando a assistência ao paciente e salvando mais vidas.
A medida defendida pela ABO vem acumulando apoios entre representantes do poder público e dos profissionais da saúde. Tramita na Câmara o projeto de lei 2776/2008, que estabelece como obrigatória a presença do cirurgião-dentista nas equipes das UTIs e foi embasado por reportagem especial da Revista ABO Nacional, periódico científico da entidade. A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apoia a proposta, defendida à época de sua apresentação também pelo ex-vice-presidente José Alencar, que, sensibilizado pela causa, encaminhou ofício aos então ministros da Saúde, Casa Civil, Educação e Relações Institucionais, presidentes da Câmara e do Senado e a diversos líderes partidários do Congresso Nacional solicitando especial atenção para o assunto.
A ABO também incentiva e promove o debate sobre o trabalho do cirurgião-dentista nas UTIs em seus eventos científicos, fóruns de discussão política e diversos outros espaços, pois  poucos hospitais brasileiros já oferecem cuidado odontológico profissional aos seus pacientes e é necessário fortalecer a conscientização sobre a questão, inclusive no âmbito médico-hospitalar.

Mais visitas ao dentista são recomendadas para mulheres idosas

A batalha contra a placa bacteriana, cárie dentária e doença gengival pode ser mais árdua para as mulheres após a menopausa, segundo pesquisadores da Faculdade de Odontologia Case Western Reserve e Clínica Cleveland, que recomendam que após a menopausa as mulheres consultem o dentista para limpezas até quatro vezes por ano. 

Cientistas estudaram o estado odontológico de 28 mulheres pós-menopausa com ossos normais e 28 que faziam terapia tomando bifosfonatos para osteoporose por dois anos ou mais. As mulheres, com idades entre 51 e 80 anos, foram submetidas a uma tomografia de maxila e mandíbula e a um exame periodontal completo para verificação de placa dental, sangramento e perda óssea. As participantes seguiram as diretrizes da ADA para escovação, uso de fio dental e consultas ao dentista duas vezes por ano. 

Pesquisadores encontraram que ambos os grupos exibiam níveis elevados de placa dental que poderiam elevar o risco de perda óssea na mandíbula e maxila ou reverter o ganho de massa óssea obtido pela medicação. Após a menopausa, mulheres com risco de osteoporose também apresentam risco de doença gengival (doença periodontal), que afeta o osso que ancora os dentes. Com o tempo, a placa bacteriana que se acumula sobre os dentes pode levar à doença periodontal. 

Doença óssea e doença gengival são doenças diferentes, ressaltam os pesquisadores. Mulheres que tomam bifosfonatos também precisam remover placa para manter a maxila e a mandíbula fortes e saudáveis. 

Peça ao seu dentista orientações sobre escovação, uso do fio dental, dieta saudável e consultas odontológicas. Ele será capaz de recomendar um regime de cuidados bucais apropriado para suas necessidades e estado de saúde.



sábado, 18 de junho de 2011

Clareamento Dental

Clareamento Dental


Clareamento Dental
Existem dois tipos de manchas nos dentes. Uma interna e outra externa.
Manchas externas: encontram-se na superfície do dente. Podem ser causadas por fumo, tártaro, bebidas ou alimentos escuros. Algumas bebidas que causam manchas são café,chá,vinho tinto e alguns refrigerantes escuros.
Manchas internas: encontram-se além da superfície do dente. Podem ser causadas pela idade,  flúor excessivo e certos medicamentos.
Clareamento  no consultório do dentista
O dentista pode oferecer a você várias opções de braqueamento. Estas incluem gel branqueador e luz laser. Os géis contêm altos níveis de peróxido que penetram nos dentes para reduzir as manchas. O clareamento a laser é feito em aproximadamente em duas sessões  de uma hora.
Clareamento caseiro
É o clareamento feito em casa com o uso de moldeiras personalizadas, onde  o paciente preenche a moldeira com o gel branqueador fornecido pelo dentista e o deixará agir durante  uma hora por dia, o tratamento levará de 15 a 21 dias dependendo do resultado pretendido.

Recomenda-se que durante o tratamento e após a realização do mesmo , o paciente use pastas dentais clareadoras, pois elas manterão o clareamento por mais tempo, prevenindo o reaparecimento de manchas causadas por alimentos como café, fumo e alimentos escuros.

Principais dúvidas sobre clareamento dental:
1-Quais os cuidados que devo ter durante o clareamento dental?
Não ingerir bebidas escuras como café e vinho tinto, evitar o consumo de beterraba e outros alimentos escuros, evitar o fumo.
2- O dente clareado pode escurecer novamente?
Sim, mas nunca voltará a ser tão escuro quanto antes do clareamento, o clareamento pode ser repetido a cada dois anos ou mais.
3- O clareamento a laser pode enfraquecer os dentes?
Não , a estrutura dental é preservada.
4- Para fazer clareamento é necessário anestesia?
Não o clareamento é um procedimento indolor.
5- O clareamento dental clareia as restaurações já existentes?
Não, talvez após o clareamento seja necessário a troca de restaurações mais antigas, uma vez que parecerão mais escuras frente aos dentes clareados.
6- como funciona o clareamento dental?
As moléculas dos géis do peróxido de hidrogênio, penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, "quebra" as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.